terça-feira, 14 de agosto de 2007

Uma Visão do bairro Itu (ou Vila Itu)

Eu sou vileiro, com muito orgulho. Sou nascido e criado aqui, no bairro Itu. Foi aqui que eu e meus amigos Chico, Valber, Rodrigo, Cristiano, Éverton, Alessandro, Rodrigo Pelincho, Jéferson, Jason, Márcio, Douglas, Hugo, Júnior, Juliano e outros tantos nos criamos jogando bola, jogando taco, pulando de cima dos trens e comendo frutas. Essa aqui é uma visão parcial do bairro Itu, mais precisamente, da rua Coronel Tuca, próximo ao Mercado Gaúcho. Apesar de eu dizer "bairro Itu", o Chico certamente me corrigiria: "é Vila Itu. E quem se criou aqui, não tem frescura". É isso aí...

2 comentários:

Unknown disse...

É vila.

Alberto Afonso disse...

Houve época - lá quando eu era um guri que corria de pé no chão pelas ruas de terra - que nós conhecíamos a Vila Itu por "Caiera" (com "i" mesmo embora fosse "Calera", derivada de "cal")porque logo que passava os trilhos seguindo a Rua Coronel Tuca, havia um depósito de cal à esquerda. Na vaga lembrança que tenho da "Caiera", vem-me à memória uma espécie de chaminé de tijolos já parcialmente destruída, que possivelmente fizesse parte de algum forno para a queima da cal. Uma pessoa que talvez possa melhor informar sobre a "Caiera" é o Paulo Camargo, meu querido Tio que mora em Santiago e certamente vai contribuir.
Sou nascido e criado em Santiago e, quando guri, morei na Rua Francisco Camargo, próxima à Estação Ferroviária, cujas imagens de vez em quando eu venho buscar aqui no blog para lembrar da minha infância e de quando fazia minhas peraltices, junto com meu irmão e primos, equilibrando-nos sobre os trilhos, espiando e escutando antes de passar por baixo da Ponte Seca para ver se não vinha trens. Se viesse, tínhamos que fugir e nos encostar nas paredes dos "cortes" para evitar o calor e os respingos daquele vapor quente que saia pelas laterais da Maria-fumaça.
E é assim, amigos, visitando o blog de vez em quado que amenizo um pouco a minha saudade, fechando os olhos enquanto volto ao passado para correr de pés descalços nas ruas que para mim ainda são de terra e equilibra-me nos trilhos até que o primeiro apito da Maria-fumaça me faça correr para as paredes das minhas lembranças.
Obrigado por este blog e pelas imagens da minha Querida Terra...
Um grande abraço.