terça-feira, 13 de maio de 2008

Do arquivo: visão de um santiaguense lembrando da Santiago de sua infância...


Fiz essa foto no ano de 2002, quando o escritor Adelmo Simas Genro esteve visitando Santiago para lançar um livro. Estava cruzando pelo calçadão e o vi, ao lado das professoras Enadir Vielmo e Dirce Brum. Vi que seus olhos não enxergavam a mesma paisagem que os demais. Afinal, há décadas atrás nada do que hoje é o calçadão existia. Notei que ele encontrava-se numa viagem no tempo. Logo, imaginei que estivesse relembrando os tempos de moço quando aqui viveu. E, assim, corri para pegar uma câmera e retornar a fim de eternizar aquela imagem, de Adelmo e suas reminiscências...

O que dizer de Adelmo Simas Genro? Pai do ilustre Tarso Genro, um dos maiores líderes políticos desse país. Como advogado, Adelmo era representante e patrono da justiça. Escritor, autor de vários livros. Político, foi vereador e vice-prefeito pelo PTB. Historiador, foi a memória viva de uma época onde as leis eram mais justas, os escritores eram mais engajados e os políticos eram mais idealistas. Além de tantos predicados, veja só, Adelmo Simas Genro era santiaguense. E isso era algo digno de destacar em seu currículo. Genro amava Santiago e fazia questão de, vez por outra, lançar os seus livros por aqui.. O histórico Adelmo Simas Genro, que tanto lutou pela justiça, igualdade e pela cultura, faleceu um ano depois, em 2003, justamente numa data história para o Brasil, 07 de setembro, Dia da Independência do Brasil.

Uma visão da rua da minha casa


Essa é uma visão parcial da rua Carovi, no bairro Itu. É a rua onde nasci, me criei, brinquei de taco, joguei bola, bolita, caí dentro de valetas, estourei bombinhas, subi em árvores e uma vez até me escalavrei caindo do lombo de um cavalo. Quando era criança, era a rua onde eu embarrava meus calçados para poder chegar ao colégio Sílvio Aquino, distante duas quadras de onde eu morava. (Anos depois, veio o calçamento). Essa rua me viu crescer e meu viu namorar. Nessa rua onde ainda moro, já moraram o Paulo Bandeira, grande locutor da rádio Santiago, a Vivian Dias, Julio Prates e Eliziane Mello. Na extensão dessa mesma rua, morou o meu grande amigo Valber e próximo dela, na rua também mora o Sidnei Garcia, outro irmão. Nessa rua, ainda vizinho com meu amigo de muitos anos, o Josimar de Souza, o Francisco Rosso Diello, o Sérgio Chiarello, sua esposa a Bete e seus filhos Vinícius e Liliane; meus queridos padrinhos Angélica e Marino, além de seus filhos Mariane, Caroline e meu amigão Marcus Vinícius. Sem falar na dona Juracy, no Marcos Cantoni, no Mário Diello e Luíza Rosso, Marília, Lúcia, o André e a Deise, a Maristela e muitos outros amigos.

Uma visão do monumento ao expedicionário


Depois de ter passado vários meses sem postar nada nesse blog, sinto a necessidade de retomar o trabalho fotográfico em função de vários e-mails de santiaguenses espalhados pelo mundo afora. Tudo bem, eu confesso que o fato de eu ter esquecido de minha senha para acessar novamente este blog influenciou um pouco, mas vamos lá. Esse monumento aí foi erigido em homenagem aos expedicionários brasileiros (pracinhas) e está localizado na praça Franklin Frota, mais conhecida como Praça do QG. O desenho é de Oracy Dornelles. Atualmente, nessa praça (onde eu costumava namorar e tomar sorvete) foi criada uma rampa de skate. Só não vou postar a imagem da rampa aqui para não desfazer a imagem nostálgica que muita gente tem da referida praça.